A produtividade me adoeceu: o que aprendi depois de quase perder minha saúde emocional.
- Lorena Paula
- 5 de jun.
- 2 min de leitura
Quantas vezes você se cobrou por não ser produtiva o suficiente? Eu fiz isso por anos, e quase adoeci de vez tentando caber em padrões que nunca foram feitos para mim.
Neste artigo, compartilho a verdade por trás da minha crise, o papel do marketing tóxico nesse processo e o que realmente significa ser produtiva de forma saudável, principalmente quando você é mãe, cuidadora e sonha em empreender com liberdade.

✦ Quando ser “produtiva” virou sinônimo de esgotamento?
Por muito tempo, eu tentava me encaixar em fórmulas prontas para empreender. Aquelas promessas que vendem sucesso rápido, rotina perfeita, manhãs milagrosas e metas inalcançáveis me deixaram mais frustrada do que inspirada.
Como uma mulher autocrítica, que sempre se cobrava demais, absorvi esses modelos como verdades. O resultado? Uma crise emocional severa, com reflexos diretos na minha saúde física.
E tudo isso começou quando o marketing deixou de ser ferramenta e virou armadilha.
Sim, marketing é essencial. Mas, quando mal usado, ele deixa de informar e passa a manipular. Eu percebi que muitos desses conteúdos que me adoeciam estavam cheios de gatilhos mentais mal aplicados, voltados especialmente para pessoas que consomem conteúdo gratuito, justamente quem mais precisa de empatia e acolhimento, e não pressão.
Foi nesse ponto que decidi parar de seguir vozes que me culpabilizavam (acho que é assim mesmo que se escreve) e buscar referências mais humanas e realistas. Profissionais comprometidos com o bem-estar de quem os acompanha, e não apenas com a conversão a qualquer custo.
Na época da crise, eu era mãe em tempo integral de três filhos pré-adolescentes, um deles atípico. Conciliar maternidade, autocuidado e retorno ao mercado de trabalho exigia uma estrutura que me permitisse três liberdades:
⏰ Liberdade de tempo
📍 Liberdade geográfica
💸 Liberdade financeira
Mas antes de conquistar isso, eu precisei desconstruir a ideia de produtividade que me foi vendida.
Após o colapso, decidi parar tudo. Eliminei conteúdos nocivos, reduzi ruídos e comecei a reconstruir minha estratégia a partir da escuta do meu próprio corpo.
Toda vez que algo me fazia mal, fosse uma rotina absurda ou uma comparação cruel, eu parava. Reavaliava. Recomeçava.
Foi assim que descobri que produtividade de verdade não tem nada a ver com quantidade, e tudo a ver com conexão: comigo mesma, com meus valores e com o que faz sentido para minha vida.
Essa jornada me ensinou que produtividade é sobre respeitar limites, fazer pausas e sustentar o que é importante a longo prazo.
Não é só sobre "dar conta", mas sobre cuidar de si enquanto realiza. Não é sobre ser máquina, mas sobre ser inteira.
Se eu pudesse dizer uma frase a você, que se sente culpada por não ser produtiva "o suficiente", seria:“O que é realmente suficiente para você?”
🌱 Se você também sente que precisa redefinir produtividade e cuidar da sua saúde mental enquanto realiza seus sonhos, fica aqui meu convite:
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